sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cômodo do conhecimento, Castelo na Mente


Certa vez uma menina curiosa sonhou em ser palhaça. Ela tinha vontade vontade de vestir um nariz vermelho, mas ser algo a mais daquilo que já  conhecia. Essa menina conheceu um palhaço que a convidou para vestir o nariz vermelho com ele. A primeira vez não deu muito certo, mas na segunda ela foi e conseguiu.

Em meados de 2006 a menina que sonhava encontrou-se na realidade dos palhaços. O tempo foi passando e ela se aperfeiçoando.

Seu signo é peixes e como consequencia seu defeito é a insegurança. Esse defeito fez com que várias pedras surgissem no caminho de sua imaginação, mas seguindo o conselho de Fernando Pessoa, com essas pedras ela construiu um imenso castelo.

Nesse castelo várias idéias foram abrigadas. Vários comodos construidos e um deles foi especialmente reservado para o conhecimento.

Em abril de 2012 um novo morador chegou no castelo para aconchegar-se no doce canto do conhecimento. De porte médio, vermelho com detalhes brancos, histórias e uma boa teoria ele encantou a todos.

Novo Morador
Quem o enviou para o castelo foi Morgana Masetti, também autora do morador Soluções de Palhaços – Transformações na realidade hospitalar, que conta do encontro entre e palhaço e criança no ambiente hospitalar.

Pois bem, voltemos a falar deste novo morador. Ao chegar ele pegou muitos de surpresa, pois antes era conhecido pelo nome de Boas Misturas.

Além de um novo nome, ele trouxe um extenso conhecimento da autora sobre humanização hospitalar e também sobre a percepção e conhecimento dentro de um ambiente frio como o hospital.

Ao recebe-lo, a menina foi aos poucos inserindo-o em meu castelo e a cada palavra de Morgana, ela pode visualisar-se. Hora como palhaça de hospital que precisa deuma boa percepção para atuação, hora como filha e neta de pacientes que já permaneceram naquele ambiente.

Agora, Em cada visita que faz ao comodo do conhecimento no castelo em que construi em sua  mente, entra uma subjetividade humana incrivel, presente naquele médico mais “turrão” e que aos poucos sede um sorriso e também nos nos outros profissionais, que assim como pacientes e acompanhantes, merecem o calor de um sorriso diante de tanto gelo presente em um único lugar.

Ela encontrou o  pai que permitiu que o filho fechasse eternamento os olhos para esta vida e também o Doutor da Alegria que o visitou nesta visita. Encontrou momentos parecidos com os que já viveu contados por uma autora sensível, que conseguiu coloca-la em ambos os lados da história.

Essa menina chama-se Mariane Mirandola. As vezes transforma-se em Dra. Churaskinho e o cômodo que construiu no castelo do conhecimento construido  em sua mente com as pedras da insegurança, sem dúvida, esta sendo utilizado a cada encontro com médico, enfermeiro, copeiro e paciente.

Em seu sonho real de palhaço, ela pode perceber a importancia de muitos detalhes para quem a vê atuando e com certeza seu nariz de palhaço e olhar de voluntária Anjo da Alegria brilhará mais forte com o conhecimento adquirido.

O seu castelo esta crescendo e diante deste fato, ela indica, que o todos construam comodos de conhecimento em suas mentes. As mais aflitas podem encontrar o alivio e as tranquilas um motivo a mais para continuar batalhando....



Se acaso você desejar transformar-se também e encontrar com esses personagens reais, pode adquirir o livro clicando aqui.
Morgana Masetti também tem um blog, encontre-se com ela no endereço  www.eticadoencontro.com

domingo, 25 de março de 2012

Nunca acredite em um cobrador de ônibus.


Isso aliena mesmo!
(Peripécias da Mari)

Domingo,25 de março, às 6 da manhã o celular despertou. Levantei. Tomei café. Me aprontei e fui para o ponto (de ônibus). Fretado para Campinas chegou às 07. Passamos por Nova Odessa e Sumaré e em questão de 50 min chegamos a cidade cenário desta história.
8h perguntei à tia do EMDEC qual o melhor onibus para chegar no local desejado, e ela respondeu:
“Olha, você ali e pega o onibus”.
Sim, ajudou muito esta informação completa, mas por questão de segurança resolvi questionar:
“Ali onde?”
A vá, né?

“Vamos moça, que eu te mostro” – repateu com toooooooooooooda vontade do mundo.
“É ali, você sai, vira a esquerda, ao lado do semáforo e espero pelo ônibus X” – afirmou
“Ok – obrigada. Bom dia pra senhora viu?” – insisti na educação
“Hunf” –  Resposta mais deseja em um domingo de manhã, que ela me deu.
Estou eu no ponto. Entre gente, sai gente e nada do ônibus X. Passa otempo, 10 min, 20, 30, 1 hora lá e nada. 1 hora e 10 ele chegou. Melhor confirmar né?
“Bom dia cobrador, esse onibus passa no lugar tal, né?” – perguntei
“Opa, passa sim” – respondeu, todo animado
“O senhor me avisa quando tiver chegando, eu não conheço muito bem aqui”
“Moça, me lembra”
“Ok, sento perto do senhor”
O tempo passou mais um pouco. Troquei moedinhas para ele. Conversamos sobre o tempo e quando vejo: Pista errada. Tudo bem, pode ser que tenha algum lugar impedido, ele garantiu que passa no local desejado, mas de repente, tudo mudou. Uma placa à vista: JAGUARIUNA.
Assutei, mas melhor não questionar quando parece já ser tarde. Vi a Maria Fumaça, o pessoal entrando na igreja e a RODIVIÁRIA.
“Moço, acho que o sr me deu informação errada, estamos em Jaguariuna” – cometei
“Ptz é verdade, esqueci de te avisar” – relatou (a vá)
“Como eu poso fazer? Desço aqui ou posso voltar com vocês”? – questionei com cara de piedade
“Volta com a gente”
O tempo passa. O cara da em cima de mim. Me chama para conhecer a cachoeira três corações com ele. Menti dizendo que namoro. Questiona se eu gosto do meu namorado, digo que sim. Ele perde o celular. Outros passageiros entram. A pista esta de volta e de repente Campinas de novo.
“Cobrador, por favor, não esqueça de me avisar o ponto certo” – insisti
“Ok, fique tranquila”.
O tempo passa, passa muito e ele com cara de dúvida. Resolvi testar Murphy e ver se ele realmente estava comigo:
“Cara, você sabe o que esta me dizendo. Sabe onde estamos? Onde eu tenho que dizer? Estou mesmo no onibus certo?”
“Não, não sei” – respondeu na cara de pau.
“Porque você não disse antes, eu descia em outro lugar. Em Campinas eu me viro”. – indaguei.
“Sai perguntando para o pessoa ai, veja se eles não conhecem o caminho que você quer. Mas você é tão bacana, me passa seu telefone, deixa eu te ligar” – respondeu
(Pensamento já estava em só uma sigla F.D.P)
“Não, vou esperar e desço no centro” – respondi
Mas, como em todos os lugar existem Anjos, eis que apareceu. Uma moça loira, de óculos de sol e roupa branca. Tive a impressão, que ao passar a roleta e ela me olhou. Na verdade era impossivel não olhar para mim, pois com o onibus quase vazio, eu estava em  pé, com o bumbum doendo de tanto viajar. Mas, antes que ela passasse, questionei,
“Moça, como eu faço para chegar no local x”?
“A, estou indo para lá agora” – iluminadamente respondeu
“Jura? Se importa se eu te seguir?”
“Magina, vamos lá, mas você terá que pegar outro onibus”.
Descemos e o cobrador gritou:
“Não vai passar seu telefone?”
Paciencia tem limite, então eu disse:
“Como você quer me ligar, se não sabe ao menos onde esta?”
Todos riram, inclusive eu.
Chegamos no ponto certo. Ai descobri, pegueio onibus verde, com a numeração certa. Mas o correto era subir no vermelho e ao contrário do que a tia de “bom humor” me disse pela manhã, o ponto não era ali, era na próxima esquerda.
Tudo deu certo. Cheguei as 11h30min em um compromisso que era para ter chego às 9. Serei zuada eternamente pela minha familia, amigos e agora leitores deste post.

Após as entrevista, consegui uma (SANTA) carona para rodoviária. No guichê  a moça disse:
“O onibus sai em 6, agora 5 min.”
Sim, eu corri. O motorista estava tão bem humorado que quase não deixa eu entrar, mas cheguei sã e salva.
Portando,cuidado, o cobrador pode querer que você entre no ônibus apenas para te sacanear.
Talvez tenham me achado com cara de palhaça ;)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Rádio Nothus

Galera, segue o rádio jornal, gravado final de 2011 como trabalho final da disciplina rádio jornalismo. Gabriel Santana e Mariane Montedori foram os locutores, Daniela Bin Jaqueline Rui Lopes e Mariane Mirandola (vulgo eu) repórteres e Jaqueline Rui Lopes ocupou-se também do cargo de Editora-Chefe.
O programa foi gravado no Estúdio da Universidade Paulista - UNIP e teve como editor de audio Marcus Alexandre Tomaz, o Tio Sundown rs.
Para ouvir, basta clicar na imagem abaixo.

Espero que gostem.
Abraços.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Palhaço: Ser com olhar de poesia



Atenção senhoras e senhores, preparem o corpo e  a mente, porque o espetáculo vai começar. Hoje não teremos marmelada e nem goiabada. O pequeno show será nas humildes palavras. Nada de tão engraçado, ou de tão espetacular. Apenas uma singela homanagem aquele que de nariz vermelho, pula as barreiras da tristeza, disfarça seu íntimo com um lindo sorriso e busca em cada ser humano uma alegria de viver.
Hora chamado de Augusto, hora de Branco, é conhecido por todos como palhaço e sua atuação vai além do que é pensado em roteiro.
Às  vezes engana a platéia, parecendo ser um personagem inexistente na realidade humana, mas, antes mesmo do espetáculo acabar, vão-se percebendo atrapalhadas presentes no cotidiano de cada um.
Sua atuação vai além do picadeiro. Está nas praças, no teatro, na Tv e até mesmo nos hospitais.
Há quem diga, que fazer seu papel é facil. Há quem tenta vestir um macacão e sair pelas ruas sorrindo, porém não basta querer ser, é necessário permitir-se ser um palhaço.
Antes mesmo de vestir o nariz vermelho, é necessário que a mente esteja em paz com o corpo e na mesma sintonia com a alma, pois além de um ser engraçado, o  palhaço é um ser puro, de coração nobre, com olhar de poesia.
Ele não tem problemas do cotidiano. Não se importa com tabus e está mesmo interessado em receber um lindo sorriso.
Conquista todos com sua simplicidade, com um abraço, uma flor, uma mimica ou até mesmo um singelo aperto de mão.
Sua origem está na pureza e na simplicidade. Na monarquia, eram chamados de “Bobos da Corte” e podiam criticar o rei a rainha com o objetivo de entrete-los.
Surgiram antes mesmo do circo. Tiveram importante papel no Oriente, onde conseguiram inclusive, fazer com que o Imperador mudasse suas idéias.
Na Grécia e na Roma faziam parte das comédias teatrais e na idade média, além de Bobos da Corte, atuavam também em feiras, cantando, contando contos e fazendo malabarismo.
Print da página do jornal em que
o artigo foi publicado.
A cultura de massa tentou modificar sua essência. Sua figura está em filmes de terror ou em produtos para beneficio capitalista, porém, aquele que tem o privilégio de conhecer um palhaço verdadeiro, saberá distinguir e será conquistado pela sua ternura.
Seu gesto, mesmo que simples, modifica aquilo que já parece fazer parte de um todo e ao mesmo tempo que o mundo parece desabar, seu olhar de poesia declama força, coragem e alegria para você seguir em frente.


              


Mariane Mirandola.
Estudante de jornalismo e 
aprendiz de palhaço
Artigo publicado no jornal O Liberal 
10/12/2011 página 02