domingo, 27 de novembro de 2011

Unip no ar

Telejornal produzido pelos alunos do 5º semestre da Universidade Paulista Unip.
Entrei como repórter no segundo bloco, com a matéria sobre transporte universitário. Espero que gostem galera!!!!!





terça-feira, 8 de novembro de 2011

Falando de Chaves...


Foto do seriado transmitido
em forma de desenho. 

Hoje pela manhã, li, "sem querer querendo", uma nota no jornal, a qual dizia que a audiência do seriado Chaves assusta emissoras concorrentes. Está ai a resposta para quando me perguntam, o porque sou fã deles.

Os personagens e seus bordões já estão na cabeça do povo. Todos assistiram os episódios disponíveis várias vezes e mesmo assim ele continua tendo uma boa audiência. Livros que contam sua história e a história dos participantes esgotaram-se várias vezes nas prateleiras das melhores livrarias.

As crianças, mesmo acostumadas com tanta tecnologia e com uma linguagem diferente da nossa época ficam encantadas com o programa. Identificam-se com o KIKO, garoto mimado, que cresceu sem o pai e lida todos os dias com a paixão de sua mãe pelo cara alto, com bigode, parecido com uma lingüiça que lhe ensina o “Be-a-ba”.

Torcem para que Sr. Barriga desvie das atrapalhadas do Chaves e querem, talvez só os meninos, um dia puxar o cabelo da chata e peste da Chiquinha- menina esta, atrapalhada, moleca, apaixonada pelo Chaves e muito amada pelo seu pai, o caloteiro Sr Madrugada.

Com esta personagem, podemos inclusive fazer uma ressalva e viajar na teoria psicanalista de Freud, e identificá-la em uma transição da fase fálica com o período de latência, onde a primeira afirma que a criança começa a se identificar com o oposto, ou seja, a sofrer o famoso Complexo de Édipo e desejar o próprio pai.

Não podemos perceber essa ligação diretamente, mas se associarmos sua idade (por volta de 6 / 7 anos), com seu amor incondicional pelo pai, a falta da mãe sua imaturidade em alguns momentos e o ciúmes que discretamente sente quando Madruga se encanta pela nova vizinha percebemos a atração.

A transição ocorrida é pela própria idade. Talvez pela falta de sua mãe, Chiquinha tenha demorado um pouco na transição de fases e ficou essa mesclagem para nós fãs telespectadores, onde inclusive, sem mostra “ a fim” de outro alguém sem ser seu pai.

As crianças desta época  podem não ser tão fãs de sanduíche de presunto ou não ter o mesmo equilíbrio com cabos de vassouras, mas também sonham com um mundo melhor. Talvez ao invés de sonharem com uma bola quadrada, hoje sonham com videogames modernos, com campos de futebol em 3D ou computadores ainda inexistentes nesta “Nova Era Mundial”.

O namorado da mãe pode ser qualquer pessoa. O desejo pelo pai pode ser diferente, mas continuam sendo crianças com necessidades básicas, que querem algo para comer, alguém para brincar, um espaço para chorar ou esconder-se por algumas horas – horas estas que a realidade pega pesado demais e ameaça destruir os seus sonhos.

Foram poucos recursos que criaram também um homem rico, dono da vila com aparência séria e gananciosa, mas com coração puro e verdadeiro (se não fosse essa última característica, Madruguinha estava na rua).

Esses poucos recursos criaram também um marinheiro que morreu durante expedição, uma senhora com aparência de bruxa, uma menina “fanha”, alunos quase obedientes, um gordinho que sofre bullying na sala de aula. Eles criaram uma vila, uma escola, vários personagens e uma linda história que ainda será contata aos meus tataranetos.

Infelizmente o elenco não tem o mesmo espírito dos seus personagens, que brigavam, se machucavam e minutos depois respeitavam a lei da “Boa Vizinhança”.  Atualmente, os que ainda vivem, esconderam-se no baú do rancor e pouco se falam, mas a essência continua no ar e sem dúvida esta foi uma das melhores criações que a cultura de massa já recebeu.


Mariane Mirandola

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pautas no Twitter, faça logo a sua:


Conhecido como um microblog, que permite que usuários enviem e recebam informações em até 140 caracteres, o twitter é uma ferramenta que disponibiliza atualizações em tempo real. Desde sua criação, em 2006, a rede social ganhou extensa popularidade e atualmente, chega a ser utilizada por muitos profissionais de comunicação, como forma de receber ou transmitir informações.
De acordo com o professor universitári e também sócio diretor de uma agência de Marketing Editorial, Marcelo Moretti, muitos utilizam a ferramenta como forma de precipitação, ou seja, para informar de uma maneira rápida, porém, sem segurança.
“Tem gente que na pressa de dar o furo, ser o primeiro em noticiar, acaba queimando etapas e no calor do fato, noticia antes de apurar ou até de checar a informação. Se errou é por que o twitter é informal e se acertou é porque o twitter é agil.” – relata.
Para o jornalista e assessor de comunicação, Charley Petter Chornachione, quando o cidadão digital informa através da rede de compartilhamentos, ele é considerado uma fonte para construção da de um material jornalístico. Segundo o jornalista, o cidadão digital posta de acordo com sua opinião, e para obter um material jornalístico de qualidade, é necessário imparcialidade.
“Conteúdo de qualidade é uma notícia construída a partir de uma verdade, quando possível, com informações de todos os lados envolvidos e escrita da forma mais imparcial possível”- garante.
Através do twitter, Chornachione recebe muitas indicações e sugestões para o trabalho e afirma que após o recebimento, tenta de alguma forma, entrar em contato com a possível fonte: “Quem encaminha geralmente não tem como detalhar devido ao limite de caracteres, mas geralmente respondemos solicitando um telefone de contato ou e-mail via “DM” para que possamos obter mais informações.” – afirma.
Verdade ou mentira?

Ao contrário do dito poppular, no twitter, nem tudo que “cai na rede é peixe”. Muitos post´s (forma como é denominada a publicação na rede social) são gerados como forma de humor e até mesmo, como o famoso “achismo”, sem apuração do que realmente aconteceu.
Um bom exemplo a ser tomado, foi a divulgação gerada com a hasteg #HebeMorreu. A notícia começou a ser transmitiuda a partir de um blog, que imita a página do portal R7, e causou confusão na rede.
Para colocar “lenha na fogueira”, perfis de humor, como @elefantenalama, publicaram frases de efeito, finalizando-as com a hasteg. Muitos prometiam seguir de volta, que utilizasse a falsa informação.
Fãs, inconformados, postavam a frase junta a hasteg, para obter resposta sobre a possível morte da apresentadora. Outros aproveitavam-se a situação para conseguir novos seguidores, mas na verdade, a Hebe apenas tinha tido sua alta adiada-conforme noticia gerada pelo verdadeiro portal R7.
O blog, que iniciou a divulgação esta fora do ar, mas no twiiter, ainda encontramos informaçõe e comentários sobre a possível morte da apresentadora.

Mariane Mirandola
Comunicação Social – Jornalismo
Disponível também em http://inloccocomunicacao.wordpress.com/