terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pautas no Twitter, faça logo a sua:


Conhecido como um microblog, que permite que usuários enviem e recebam informações em até 140 caracteres, o twitter é uma ferramenta que disponibiliza atualizações em tempo real. Desde sua criação, em 2006, a rede social ganhou extensa popularidade e atualmente, chega a ser utilizada por muitos profissionais de comunicação, como forma de receber ou transmitir informações.
De acordo com o professor universitári e também sócio diretor de uma agência de Marketing Editorial, Marcelo Moretti, muitos utilizam a ferramenta como forma de precipitação, ou seja, para informar de uma maneira rápida, porém, sem segurança.
“Tem gente que na pressa de dar o furo, ser o primeiro em noticiar, acaba queimando etapas e no calor do fato, noticia antes de apurar ou até de checar a informação. Se errou é por que o twitter é informal e se acertou é porque o twitter é agil.” – relata.
Para o jornalista e assessor de comunicação, Charley Petter Chornachione, quando o cidadão digital informa através da rede de compartilhamentos, ele é considerado uma fonte para construção da de um material jornalístico. Segundo o jornalista, o cidadão digital posta de acordo com sua opinião, e para obter um material jornalístico de qualidade, é necessário imparcialidade.
“Conteúdo de qualidade é uma notícia construída a partir de uma verdade, quando possível, com informações de todos os lados envolvidos e escrita da forma mais imparcial possível”- garante.
Através do twitter, Chornachione recebe muitas indicações e sugestões para o trabalho e afirma que após o recebimento, tenta de alguma forma, entrar em contato com a possível fonte: “Quem encaminha geralmente não tem como detalhar devido ao limite de caracteres, mas geralmente respondemos solicitando um telefone de contato ou e-mail via “DM” para que possamos obter mais informações.” – afirma.
Verdade ou mentira?

Ao contrário do dito poppular, no twitter, nem tudo que “cai na rede é peixe”. Muitos post´s (forma como é denominada a publicação na rede social) são gerados como forma de humor e até mesmo, como o famoso “achismo”, sem apuração do que realmente aconteceu.
Um bom exemplo a ser tomado, foi a divulgação gerada com a hasteg #HebeMorreu. A notícia começou a ser transmitiuda a partir de um blog, que imita a página do portal R7, e causou confusão na rede.
Para colocar “lenha na fogueira”, perfis de humor, como @elefantenalama, publicaram frases de efeito, finalizando-as com a hasteg. Muitos prometiam seguir de volta, que utilizasse a falsa informação.
Fãs, inconformados, postavam a frase junta a hasteg, para obter resposta sobre a possível morte da apresentadora. Outros aproveitavam-se a situação para conseguir novos seguidores, mas na verdade, a Hebe apenas tinha tido sua alta adiada-conforme noticia gerada pelo verdadeiro portal R7.
O blog, que iniciou a divulgação esta fora do ar, mas no twiiter, ainda encontramos informaçõe e comentários sobre a possível morte da apresentadora.

Mariane Mirandola
Comunicação Social – Jornalismo
Disponível também em http://inloccocomunicacao.wordpress.com/

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