quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um simples desabafo

   Desapego, desilusão. Conquista? Só se for de um sorriso! Derrotas? A cada passo. As lágrimas deixam de escorrer por puro orgulho, mas no coração há um aperto.
   O pulso pulsa de teimoso, a alegria sai por costume e vida continua. Míseros momentos que nos entristecem. Míseros momentos que nos fazem crer que nada mais de bom está por vim. Míseros momentos estes que temos que passar para provarmos que somos fortes.
   Coragem! Tento carregá-la com freqüência, freqüência das derrotas claro. Clareza que suplica por uma conquista, conquista essa que demora a vim.
   O relógio roda, não esta sem pilha. A pilha quando acaba é recarregada, mas a vida, essa sim acaba no momento em que descarrega a bateria. Bateria essa que é carregada por decepções.
   Decepção? Essa não mata, ensina a viver. Ensina de uma forma dura, que poucos suportam. Suportar? Será fácil utilizar deste simples verbo na poesia da via? Poesia esta onde casa verso está sendo formado por palavras de melancolia e cada estrofe sendo concluída por desastres de pura ilusão...

ACABA LOGO 2010



Um comentário:

  1. no meio das milhões de maneiras de controles que criamos, o controle do tempo é a mais improvável. Cada momento é um pedaço importante, e nos faz sermos aquilo que somos, são pedacinhos que se somam dia após dia. Não peça que o tempo corra, apenas contorne as dificuldades, até que tudo se ajeite.

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